A Semana Santa é um período que mobiliza intensamente o mercado consumidor. Varejistas de produtos alimentícios, ingredientes e proprietários de panificadoras e confeitarias saem em busca de abastecer o estoque. Atacadistas e distribuidores traçam estratégias para otimizar as vendas e alcançar bons resultados.
Época de grande conexão emocional e de fé, ao lado do Natal e do Dia das Mães, é um dos feriados que mais alavancam vendas. Alimentos como: peixes, azeite, tortas, bolos e o tradicional ovo da Páscoa fazem sucesso e são presenças carimbadas nos lares brasileiros.
Em 2022, a esperança do mercado ressurge mais forte. Com o avanço da vacinação e a queda dos casos, o esperado é que as famílias voltem a compartilhar de forma mais intensa a data. O que deve ter um impacto positivo na economia após dois anos de restrições.
A temporada religiosa estimula o comércio. Muitos cristãos deixam de comer carne vermelha, e os pescados passam a ser essenciais nas refeições que sempre levam acompanhamentos tradicionais. O comportamento social é absorvido pelo setor de distribuição e atacado, que entende a demanda e se prepara de forma estratégica para o período.
A retroalimentação desse fato a partir do incentivo, que vem por meio da publicidade, do aumento da oferta, da agilidade da entrega, da promoção e decoração dos pontos de vendas fazem a data ser consolidada e convidativa. Tudo isso tendo como base um período histórico, celebrado de geração em geração.
Curiosidades:
O consumo massivo de peixes durante a Semana Santa remete à Idade Média, quando o Cristianismo se expandiu pela Europa Ocidental e a religião cristã passou a ter grande influência social. Nesse contexto, a Igreja Católica proibia o consumo de carne vermelha, pois fazia alusão ao sangue derramado por Cristo.
Ao se abdicar desse alimento e optar por carnes brancas, as pessoas se uniriam por algo em comum: o sacrifício e amor de Jesus, segundo os cristãos. Dessa forma, o hábito de comer peixe na Semana Santa foi sendo enraizado até a contemporaneidade.
Já os ovos de Páscoa não foram sempre feitos de chocolate. Os franceses foram os primeiros a esvaziar ovos de galinha e recheá-los com chocolate. No século XIX, iniciou-se o hábito de fazê-los completamente com o doce, semelhante ao modo como consumimos atualmente.
Os pesquisadores, porém, não sabem o real motivo da escolha do chocolate em detrimento de outro doce. O que se sabe é que o ovo é símbolo da fecundidade e renovação a pelo menos 5 mil anos em diferentes culturas.
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